Entre a mente e o coração. O equilíbrio de Jimena García, Gerente de Recursos Humanos da Getinge, para enfrentar as transformações corporativas em sua região

A fusão dos segmentos México, América Central e Caribe com Colômbia, Países Andinos e Cone Sul para formar um único bloco latino-americano está em fase inicial. Sua consolidação se estenderá ao longo do ano, reforçada por uma série de reuniões e atividades.

"Como latino-americanos, temos facilidade para criar laços rapidamente, construir pontes sólidas e aproveitá-las, além de criar sinergias como uma única região, com base nos vínculos que temos, como o idioma, por exemplo. O desafio é encontrar maneiras de tornar os todos os nossos recursos eficientes, inclusive os humanos", diz Jimena.

Em nível global, as transformações são impulsionadas pela reforma dos cinco valores fundamentais da cultura Getinge, agora redefinidos em três princípios fundamentais: Jogadores de Equipe, Pensadores Avançados e Transformadores.

Para Jimena, esses novos valores sempre existiram, mas agora está mais fácil expressá-los.

“A Getinge incentiva continuamente seus funcionários a serem agentes de mudança, estimula o pensamento e a visão de futuro por meio do trabalho em equipe, porque sem colaboração não se pode ir longe. É isso que queremos viver e promover na empresa”, destaca.

Nas próximas etapas, serão realizados workshops com os funcionários. Os funcionários serão ouvidos sobre a renovação moral e os compromissos de cada indivíduo em colocar esses princípios em prática. O objetivo também é estimular a reflexão e a autoavaliação sobre como cada indivíduo se encaixa nos papéis de Jogador de Equipe, Pensador Avançado e Transformador.

"A Getinge quer oxigenar a organização. Esses ideais estão relacionados a um mundo cada vez mais globalizado, impulsionado pelo espírito das novas gerações. As nossas equipes são, em sua maioria, jovens e as mudanças são naturais para elas. São elas que nos levam a pensar no futuro e a avaliar se a forma como estamos fazendo as coisas é a melhor maneira de atingir nossos objetivos", diz.

Consciente da importância da função que desempenha como gerente de recursos humanos neste momento de transição na região, Jimena Garcia se sente privilegiada por ter a oportunidade de atuar como um elo entre os funcionários, ajudando a plantar a semente de novas maneiras de fazer as coisas.

“Nesses momentos de transformação são necessários sabedoria e equilíbrio para lidar com os sentimentos e as expectativas dos funcionários, o principal recurso da empresa. O papel dos Recursos Humanos é ser uma ponte sólida e objetiva, capaz de conectar a mente e o coração. Sem isso, dificilmente você conseguirá fazer um bom trabalho de RH".

A gerente ressalta que tanto a incorporação de novos valores quanto a união das duas regiões trazem grandes desafios, mas também oportunidades e um processo de adaptação. Entende que o papel desempenhado por sua área é fundamental durante esse processo, principalmente ao apoiar os funcionários na compreensão do que se espera deles: dar sua valiosa contribuição individual para consolidar positivamente as transformações e metas da empresa.